Guilherme Serrano
O 5G é a quinta geração de redes móveis e representa uma inovação significativa em relação aos seus antecessores 4G e 3G, oferecendo velocidades muito superiores, baixa latência e maior capacidade de conexão, por exemplo.
Essa tecnologia aprimora consideravelmente a experiência em smartphones e estende sua aplicação a dispositivos de Internet das Coisas (IoT), por exemplo, possibilitando uma conectividade robusta para cidades inteligentes, fábricas automatizadas, veículos autônomos e serviços de saúde avançados.
Com o aumento exponencial na criação de dados impulsionado por novas tecnologias, como inteligência artificial (IA) e a automação, o 5G é essencial para suportar essa demanda.
As redes 4G e 3G, com infraestrutura limitada, não conseguem lidar com os volumes de dados atuais, enquanto o 5G é capaz de oferecer o desempenho necessário, com a promessa de até 20 Gbps em transferência de dados e uma latência reduzida para até um milissegundo.
Isso viabiliza aplicações sensíveis ao tempo, como cirurgias remotas, controle de tráfego em tempo real e jogos de alta performance, garantindo mais velocidade e precisão em comunicação de dados.
A tecnologia 5G também permite a “divisão de rede” (network slicing), criando sub-redes específicas para diferentes aplicações, o que é especialmente útil em setores industriais e comerciais.
A estrutura da rede 5G é composta por pequenas células de transmissão, que, diferentemente das grandes torres usadas pelo 4G, são menores e podem ser instaladas em locais mais discretos, como edifícios e postes. Isso aumenta a eficiência da rede e reduz a pegada de carbono associada, uma vez que essas células demandam menos energia.
No campo ambiental, portanto, o 5G também desempenha um papel importante, com potencial para reduzir emissões globais e auxiliar no monitoramento de qualidade do ar, da água e de emissões em tempo real.
Essas redes de alta velocidade também facilitam o desenvolvimento de veículos elétricos e edifícios inteligentes, promovendo a eficiência energética e a redução da poluição.
Em cidades conectadas, o 5G também viabiliza a coleta de dados e a análise para otimizar o tráfego, reduzir engarrafamentos e melhorar os serviços públicos, tornando os centros urbanos mais sustentáveis e responsivos.
O 5G chegou ao Brasil em 2020 em caráter experimental e, em 2022, começou a operar na frequência de 3,5 GHz com a ativação por grandes operadoras como Claro, TIM e Vivo.
Assim, o 5G não só transforma a conectividade em dispositivos móveis, mas também impulsiona inovações em indústrias, na saúde, no entretenimento e na vida cotidiana, além de contribuir com uma economia digital mais sustentável e eficiente.
Guilherme Serrano